sexta-feira, 19 de abril de 2013

Toque

















"Ela falava algo sobre a verdade da mentira. Sobre o abraço sincero e sobre o olhar. Ahhh, o olhar ... A segurança e a força do olhar falando alguma frase que a boca tentava reproduzir com a mesma verdade. Aquela frase que surgiu de maneira súbita, mas ordenada. Aqueles lindos olhos castanhos, falando por sí só! Se escondidos atrás das famosas máscaras, se daria por entregue. Por parte do delírio da obra. Loucura, Luz, da Loucura, Rotina, Obscura: 'A intervenção da Loucura é a Luz da Rotina Obscura!' Repeti, repeti, repeti, incansavelmente. Como se cada vez que repetisse me alimentasse para mais uma vez. Agora de frente, mude o rosto, mude a expressão, troque de máscara.  Feche os olhos e toque!
De repente, um arrepio. Seria o Medo? Tocar no desconhecido, sentir a textura, a cor, o cheiro, o tamanho, a espessura... O que é igual ao que eu conheço? O que é diferente? Será que conheço suficientemente o que digo conheço para comparar com o que não conheço? Então, cai a ficha! É diferente! Diferente por si só no conjunto, iguais na essência, aceite e viva.  Estamos juntos por um próposito, um objetivo comum. A força de vontade e a paixão, só trazem aquele que vive, sente e se entrega a concentração e emoção, a realização,   a satisfação e o prazer. Me levei ao meu próprio mundo, a minha própria semente, aquilo que agora, já é surreal."
por gezebel nunes mussi

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