Oi gente, tudo bem? Entrevistei ontem, um grande amigo meu Ramesses Munhoz, que é além de um
guri muito legal, ele tem bastante coisa para contar!
O Ramester (para os íntimos haha) é um adolescente
comum, no auge dos seus 18 anos, estudante, músico, escritor e diz ele, que é
um cozinheiro de mão cheia, que cozinha melhor do que escreve ou compõe. Eu não
sei dizer se é verdade ou não, porque nunca provei nenhuma de suas delícias né,
mas tudo bem. Fã de The Strokes, Florence +the Machine, gosta muito do Rock Indie e na minha opnião até que se baseia nesse "lifestyle".
Se tem uma coisa que ele é fascinado é café e gosta muito de ler. É uma das poucas pessoas que eu conheço que é fascinada por História, sim, de qualquer idade, qualquer tempo.
1) Conta
um pouco sobre ti e o que tu gostas de fazer nas horas vagas.
Ah, eu curto fazer muitas coisas, o problema é ter horas
vagas pra tanta coisa, mas sempre dá de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.
Então, eu gosto de tomar café enquanto ouço músicas, aí quando vem inspiração
eu escrevo algo, eu toco, vejo algum filme, fico com fome, como, ou se eu
estiver disposto cozinho algo. Essa é a minha rotina dos dias que eu não faço
nada. Fora que claro, eu também amo ler, adiciona um livro nessa minha rotina e
fica tudo perfeito. Como já deu de perceber, amo café, livros, música, comida e
cinema.
2) Como a música entrou na tua vida e qual é a importância dela
hoje?
Bem, eu nem sempre fui um amante da música, eu comecei a
vida achando que a música não era tão importante, mas desde sempre ela estava
lá, tem músicas que eu ouvia quando era criança e nem percebia e hoje que eu
tenho consciência disso, eu amo essas músicas, um exemplo disso é Greensleeves.
Depois de um tempo, eu vi meu primo tocar violão e aí quis aprender também,
sabe como são as crianças né? Então eu ganhei meu violão e aprendi. Mais ou
menos na mesma época, eu estava aprendendo a tocar, mas não cantava só tocava
até que alguém me disse, "canta junto, pra saber que música estás
tocando", aí eu comecei a cantar, com toda a vergonha do mundo, e após um
elogio daquela pessoa comecei a cantar com mais "coragem", desde
então a música passou a ser parte importante da minha vida. E isso só cresceu
conforme eu fui conhecendo bandas novas, fui criando gosto por conhecer novas
músicas e ter sede de música, tem alguns amigos meus que me ajudaram bastante
nesse caminho. Outra coisa que me ajudou foi entrar na Escola de Belas Artes
Heitor de Lemos há uns anos atrás, o que me possibilitou ter um contato maior
com a música, e principalmente com música clássica, e acabei tendo um gosto
enorme pela mesma.
3) Como tu achas que a arte, no teu caso a música e
a literatura, podem influenciar as pessoas e/ou a sociedade?
Já tive várias provas de que a música e a literatura podem
sim mudar a mente das pessoas, eu mesmo, sem a música e bons livros, eu seria
outra pessoa, completamente diferente. Mas já vi casos de pessoas que não
tinham nada, mas que por causa da música, não se deixaram levar pelas drogas,
por exemplo. Além disso, a música e a literatura são sinceras, as pessoas que
fazem uma música ou escrevem um livro, devem realmente sentir o que fazem, e se
sentirem mesmo, conseguem passar para os ouvintes/leitores o que sentiam quando
escreviam. O ouvinte/leitor ao receber a mensagem vai então interpretá-la e se
a música ou o livro tocar realmente a pessoa, ela vai ser educada. Uma vez que
alguém se identifica com a música ou o livro, ela se transforma. Ela passa a
ter consciência do que é e tem condições pra saber o que é melhor para ela.
Também, a música e a literatura usadas na
educação podem construir melhores sujeitos, as artes no geral têm esse poder,
elas fazem o ser pensar, raciocinar, só que raciocinam de forma que não ignorem
os sentimentos. O que faz grande diferença na vida das pessoas!
4) Como é que tu te sentes quando tu compões ou
escreve e como surgem essas inspirações?
Geralmente a inspiração vem do nada,
aleatoriamente, mas por incrível que pareça, eu não consigo escrever nada sem
um pouco de café. Café é meu grande companheiro na hora de escrever. Tudo
começa com essa xícara de café e a inspiração que veio antes do café, aí eu
escrevo. Se eu demoro muito pra escrever, sei que não vai dar certo. Quando eu
escrevo, as palavras têm que fluir, sair dos meus dedos de uma vez. Depois de
terminar eu leio, acho uma porcaria mesmo assim. Não sei se é só comigo ou com
ao menos a maioria dos escritores, mas na maioria das vezes não gosto do que
escrevo, mas deixo as palavras me levarem e dou uma editada básica, mas mesmo
achando que ainda está ruim, finalizo e espero que as pessoas leiam e gostem
mais que eu.
5) Para finalizar, conta para nós dos teus projetos
(tanto os que tu já participou, como bandas ou livros que tu já tenha escrito,
como os que ainda estão em planejamento) e o que tu dirias para quem quer
iniciar no mundo da música ou da escrita.
Eu já toquei com tanta gente,
haha, nada muito sério, tudo sempre aquela coisa na garagem ou eu encontrava as
pessoas em algum lugar para tomar um café e acabava saindo música. O mais legal
era quando eu me juntava e do nada, saía uma música inteiramente nova, na hora.
Tenho uns projetos no papel ainda, que é na verdade, a mesma proposta de bandas
como Queen e Muse trazem, misturar Ópera, Rock e Música Clássica.
Já na parte literária, tive
tantos projetos. Alguns deram certo, alguns não, alguns estão sendo
encaminhados, como por exemplo, uma história que eu e a senhorita que está me
entrevistando nesse momento, estamos escrevendo. E tem também uns projetos que
eu estou adiando porque eu tenho que ler mais sobre esses temas, mas isso eu
não vou ficar divulgando muito.
E para os que querem começar na
música, eu diria que não é fácil, mas vale muito a pena. Minha intenção não é
fazer ninguém querer parar de aprender, mas é que tem que treinar, não pode
desistir de modo algum, porque é muito gratificante o resultado, um músico de
verdade que não é aquele que simplesmente toca por tocar, ou seja, é aquele que
sente a música, pode mudar a sociedade.
E para os que querem escrever e
não sabe começar, minha única dica é: “Escrevam, é escrevendo que se aprende a
escrever.” (essa dica não é minha, já me deram essa dica um dia) e usem tudo
para se inspirar. A arte da escrita é justamente conhecer os artifícios que a língua
oferece para que se seja específico, para que se possa descrever da forma mais
clara o que se pensa. Então, qualquer pensamento serve para começar a escrever.
Pensem e escrevam, mais escrevam do que pensem, e sintam mais do que escrevam.
Sentir é ainda mais importante.
Bom galera, eu acho que a entrevista fala por si, e mostra como é importante, e eu gosto muito de dar ênfase nisso, a arte na vida das pessoas, como profissão, hobby, ou simplesmente aquela música que você escuta para relaxar... Eu espero que vocês tenham gostado e conheçam um pouco mais sobre o trabalho do Ramesses, acessando o blog dele, aqui embaixo:
Blog do Ramesses: "Coisas Invisíveis que todos conhecem"
http://tempo-e-essencia.blogspot.com.br/
Obrigada pela atenção! Comentem sobre o que acharam. Se cuidem e até mais!!
por gezebel nunes mussi