quarta-feira, 20 de março de 2013

Entrevista com Ramesses Munhoz!

Oi gente, tudo bem? Entrevistei ontem, um grande amigo meu Ramesses Munhoz, que é além de um guri muito legal, ele tem bastante coisa para contar!


O Ramester (para os íntimos haha) é um adolescente comum, no auge dos seus 18 anos, estudante, músico, escritor e diz ele, que é um cozinheiro de mão cheia, que cozinha melhor do que escreve ou compõe. Eu não sei dizer se é verdade ou não, porque nunca provei nenhuma de suas delícias né, mas tudo bem.  Fã de The Strokes, Florence +the Machine, gosta muito do Rock Indie e na minha opnião até que se baseia nesse "lifestyle".
Se tem uma coisa que ele é fascinado é café e gosta muito de ler. É uma das poucas pessoas que eu conheço que é fascinada por História, sim, de qualquer idade, qualquer tempo.

1)   Conta um pouco sobre ti e o que tu gostas de fazer nas horas vagas.
Ah, eu curto fazer muitas coisas, o problema é ter horas vagas pra tanta coisa, mas sempre dá de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. Então, eu gosto de tomar café enquanto ouço músicas, aí quando vem inspiração eu escrevo algo, eu toco, vejo algum filme, fico com fome, como, ou se eu estiver disposto cozinho algo. Essa é a minha rotina dos dias que eu não faço nada. Fora que claro, eu também amo ler, adiciona um livro nessa minha rotina e fica tudo perfeito. Como já deu de perceber, amo café, livros, música, comida e cinema.

2)  Como a música entrou na tua vida e qual é a importância dela hoje?
Bem, eu nem sempre fui um amante da música, eu comecei a vida achando que a música não era tão importante, mas desde sempre ela estava lá, tem músicas que eu ouvia quando era criança e nem percebia e hoje que eu tenho consciência disso, eu amo essas músicas, um exemplo disso é Greensleeves. Depois de um tempo, eu vi meu primo tocar violão e aí quis aprender também, sabe como são as crianças né? Então eu ganhei meu violão e aprendi. Mais ou menos na mesma época, eu estava aprendendo a tocar, mas não cantava só tocava até que alguém me disse, "canta junto, pra saber que música estás tocando", aí eu comecei a cantar, com toda a vergonha do mundo, e após um elogio daquela pessoa comecei a cantar com mais "coragem", desde então a música passou a ser parte importante da minha vida. E isso só cresceu conforme eu fui conhecendo bandas novas, fui criando gosto por conhecer novas músicas e ter sede de música, tem alguns amigos meus que me ajudaram bastante nesse caminho. Outra coisa que me ajudou foi entrar na Escola de Belas Artes Heitor de Lemos há uns anos atrás, o que me possibilitou ter um contato maior com a música, e principalmente com música clássica, e acabei tendo um gosto enorme pela mesma.

3)   Como tu achas que a arte, no teu caso a música e a literatura, podem influenciar as pessoas e/ou a sociedade?
Já tive várias provas de que a música e a literatura podem sim mudar a mente das pessoas, eu mesmo, sem a música e bons livros, eu seria outra pessoa, completamente diferente. Mas já vi casos de pessoas que não tinham nada, mas que por causa da música, não se deixaram levar pelas drogas, por exemplo. Além disso, a música e a literatura são sinceras, as pessoas que fazem uma música ou escrevem um livro, devem realmente sentir o que fazem, e se sentirem mesmo, conseguem passar para os ouvintes/leitores o que sentiam quando escreviam. O ouvinte/leitor ao receber a mensagem vai então interpretá-la e se a música ou o livro tocar realmente a pessoa, ela vai ser educada. Uma vez que alguém se identifica com a música ou o livro, ela se transforma. Ela passa a ter consciência do que é e tem condições pra saber o que é melhor para ela.
Também, a música e a literatura usadas na educação podem construir melhores sujeitos, as artes no geral têm esse poder, elas fazem o ser pensar, raciocinar, só que raciocinam de forma que não ignorem os sentimentos. O que faz grande diferença na vida das pessoas!

4)    Como é que tu te sentes quando tu compões ou escreve e como surgem essas inspirações?
Geralmente a inspiração vem do nada, aleatoriamente, mas por incrível que pareça, eu não consigo escrever nada sem um pouco de café. Café é meu grande companheiro na hora de escrever. Tudo começa com essa xícara de café e a inspiração que veio antes do café, aí eu escrevo. Se eu demoro muito pra escrever, sei que não vai dar certo. Quando eu escrevo, as palavras têm que fluir, sair dos meus dedos de uma vez. Depois de terminar eu leio, acho uma porcaria mesmo assim. Não sei se é só comigo ou com ao menos a maioria dos escritores, mas na maioria das vezes não gosto do que escrevo, mas deixo as palavras me levarem e dou uma editada básica, mas mesmo achando que ainda está ruim, finalizo e espero que as pessoas leiam e gostem mais que eu.

5)   Para finalizar, conta para nós dos teus projetos (tanto os que tu já participou, como bandas ou livros que tu já tenha escrito, como os que ainda estão em planejamento) e o que tu dirias para quem quer iniciar no mundo da música ou da escrita.
Eu já toquei com tanta gente, haha, nada muito sério, tudo sempre aquela coisa na garagem ou eu encontrava as pessoas em algum lugar para tomar um café e acabava saindo música. O mais legal era quando eu me juntava e do nada, saía uma música inteiramente nova, na hora. Tenho uns projetos no papel ainda, que é na verdade, a mesma proposta de bandas como Queen e Muse trazem, misturar Ópera, Rock e Música Clássica.
Já na parte literária, tive tantos projetos. Alguns deram certo, alguns não, alguns estão sendo encaminhados, como por exemplo, uma história que eu e a senhorita que está me entrevistando nesse momento, estamos escrevendo. E tem também uns projetos que eu estou adiando porque eu tenho que ler mais sobre esses temas, mas isso eu não vou ficar divulgando muito.
E para os que querem começar na música, eu diria que não é fácil, mas vale muito a pena. Minha intenção não é fazer ninguém querer parar de aprender, mas é que tem que treinar, não pode desistir de modo algum, porque é muito gratificante o resultado, um músico de verdade que não é aquele que simplesmente toca por tocar, ou seja, é aquele que sente a música, pode mudar a sociedade.
E para os que querem escrever e não sabe começar, minha única dica é: “Escrevam, é escrevendo que se aprende a escrever.” (essa dica não é minha, já me deram essa dica um dia) e usem tudo para se inspirar. A arte da escrita é justamente conhecer os artifícios que a língua oferece para que se seja específico, para que se possa descrever da forma mais clara o que se pensa. Então, qualquer pensamento serve para começar a escrever. Pensem e escrevam, mais escrevam do que pensem, e sintam mais do que escrevam. Sentir é ainda mais importante.

Bom galera, eu acho que a entrevista fala por si, e mostra como é importante, e eu gosto muito de dar ênfase nisso, a arte na vida das pessoas, como profissão, hobby, ou simplesmente aquela música que você escuta para relaxar... Eu espero que vocês tenham gostado e conheçam um pouco mais sobre o trabalho do Ramesses, acessando o blog dele, aqui embaixo:

Blog do Ramesses: "Coisas Invisíveis que todos conhecem" 
http://tempo-e-essencia.blogspot.com.br/

Obrigada pela atenção! Comentem sobre o que acharam. Se cuidem e até mais!!
por gezebel nunes mussi

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